14 de jul. de 2010

Artistas do Grafite no Brasil


São muitos os artistas grafiteiros brasileiros. Conheça alguns aqui neste espaço e acesse os links indicados abaixo para conhecer mais.

Zezão 

 Em 2003, José Augusto Amaro Capela, o Zezão (hoje com 38 anos), decidiu largar a “vida louca” que levava como motoboy para viver de grafite. Na época, uma exposição desse tipo de arte em grandes museus, como a que aconteceu no Masp em 2009, era um sonho distante. Entretanto, sem muito o que perder, lançou-se como artista de rua. Suas pinturas azuis pelos subterrâneos da cidade, os “flops”, foram descobertas aos poucos, e a projeção acabou reverberando em exposições nos Estados Unidos e na Europa. Agora, Zezão prepara um livro que privilegiará outras vertentes de seu trabalho, como light painting e fotografia. “Tudo partiu do grafite, mas me preocupei em mostrar também lugares da cidade que servem ou não de cenário para meu trabalho”, diz. Editado pela Cosac Naify, o livro deverá mesclar os textos de Cassiano Elek Machado com opiniões de críticos de arte.

• Eduardo Zanelatoiz. Editado pela Cosac Naify, o livro deverá mesclar os textos de Cassiano Elek Machado com opiniões de críticos de arte.






DANIEL MELIM

São Bernardo do Campo - Brasil

Daniel Melim nasceu em São Bernardo do Campo, subúrbio de São Paulo, em 1979. Pós graduou-se em Artes Visuais, mas foi nas ruas do seu bairro que aprendeu a pintar, fazendo graffiti e intervenções urbanas, quase sempre associadas ao estêncil, técnica de pintura sobre máscaras com imagens vasadas.



CARLOS DIAS
Porto Alegre - Brasil

Nasceu em Porto Alegre, 1973. Especialidades: Arte urbana, pintura, instalação. Referências: Pop, expressionismo, Karel Appel, Grupo Cobra, Basquiat, sticker art. Conceito: Carlinhos afirma que o seu trabalho é "sem conceito"... Avesso a escolas, ele cria um universo próprio, energético, poluído, colorido, cheio de personagens e ruídos absurdos. Arte: Original, nasce nas ruas, nos shows da sua banda, na sua coleção de discos e vai desembocar nas telas pintadas com tinta acrílica, canetão, giz de cera, pincel, spray ou qualquer coisa que tenha a mão. Pop expressionismo = humor + energia.


STEPHAN DOITSCHINOFF
São Paulo - Brasil

Stephan Doitschinoff, conhecido como Calma, nasceu em São Paulo, em 1977. É um artista autodidata e sua formação foi muito influenciada pela convivência com os mais diversos tipos de crenças e rituais religiosos. Além de filho de pastor evangélico, neto e bisneto de espíritas, Stephan conviveu no bairro em que passou sua infância e juventude em contato com um centro Hare Khrishna e até mesmo um terreiro de umbanda. Cresceu, assim, absorvendo a estética do simbolismo religioso nas mais diferentes situações, na convivência diversa em sua infância e em meio a estudos sobre religiões orientais, alquimia e arte sacra.



TITI FREAK


Hamilton Yokota (mais conhecido por Titi Freak) nasceu em 1974. É paulista de ascendência nipônica e mistura bem o espírito espontâneo dos brasileiros à estética disciplinada dos japoneses.

Desenhava muito desde pequeno, inclusive pelas paredes da sua casa… Sua mãe, percebendo o talento do filho, o encaminhou a um importante estúdio comercial de quadrinhos, Maurício de Souza, produtor brasileiro de inúmeros best sellers do gênero.

Desde então, o senso de estilo, a habilidade como ilustrador e o profissionalismo adquiridos, o manteve sempre em atividade, trabalhando como designer gráfico e ilustrador. Colaborou intensamente com várias agências de publicidade e muitas marcas como Adidas, Eckó e Nike.

Titi Freak conheceu o graffiti em 1995 e percebeu que a cidade era o ambiente ideal para se livrar das amarras e vícios que os anos de briefing haviam impingido ao seu trabalho. Nas ruas de São Paulo, Titi Freak pode integrar a excelência técnica do seu desenho ao espírito de improvisação que a cidade impõe.

A troca foi justa: Titi soltou o traço enquanto o graffiti paulistano ficou mais sofisticado.

Titi Freak é um artista que se deixa influenciar pelo imaginário da moda, dos quadrinhos e mangás, da low brow art e da cultura japonesa em geral, mas também presta atenção em Matisse, Picasso e Portinari, alguns de seus ídolos na pintura.

Essa mistura de referências, bem contemporânea e pop, confere à sua obra muito carisma e empatia com o público de várias idades e procedências.

Impressiona a habilidade com que o artista explora os vários suportes tão díspares quanto os gigantescos murais públicos e os pequenos desenhos em miniatura.

Na verdade, o artista aproveita muito bem as diferenças de linguagem, escala e tratamento que imprime às suas obras, na intenção de envolver a audiência e provocar fortes emoções.



Saiba mais sobre artistas do grafite acessando os links abaixo:

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